Trafegar pela PR 466 se tornou um desafio para os motoristas, em especial nos horários de pico. No trecho urbano em Guarapuava, diariamente o trânsito se adensa até quase congestionar, e o fluxo cai para menos de 30 km/h, fazendo com que o trajeto de 2,7 km entre o posto da Polícia Rodoviária Estadual e o viaduto da BR 277 leve até seis minutos para ser percorrido.
Mas a situação é pior para quem precisa atravessar a via para entrar nos bairros Primavera e Xarquinho ou no distrito industrial Guaratu. Há motoristas que se queixam de esperar mais de cinco minutos nos trevos de acesso antes de conseguirem cruzar a pista.
“Com certeza o pior horário é logo cedo, quando estamos chegando ao trabalho, e no final da tarde, na saída. A pista fica congestionada, e o trânsito, extremamente lento”, reclamou o gerente de logística de um mercado atacadista do distrito industrial, Neori Stresser de Almeida.
Para os trabalhadores, o trânsito lento dificulta o acesso às firmas. E para as empresas, atrasa o transporte de insumos e o escoamento de produtos acabados. “Antes tínhamos o acesso direto para a BR 277, pelo outro lado do distrito. Mas ali foi fechado, porque era muito perigoso e resultava em muitos acidentes. E como a marginal também está em mau estado, a única saída para os caminhões acaba sendo a PR 466”, queixou-se o proprietário de uma fábrica de móveis, João Amarildo de Paula.
Melhorias
Há várias alternativas em estudo no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para amenizar o trânsito no trecho urbano da PR 466 em Guarapuava.
A opção mais simples segundo o DER seria construir passagens em desnível (trincheiras) nos cruzamentos da PR 466 com os acessos aos bairros e o distrito industrial. “Com isso, se evitariam os confrontos, porque não se cruzaria mais a rodovia”, explicou o gerente técnico da superintendência regional de Ponta Grossa (que abrange Guarapuava), engenheiro Ricardo Fiuza. “E para entrar na rodovia, o motorista já pegaria o tráfego na mão. Então, nesse caso, você já diminui 50% dos problemas. Ele vai passar por baixo da via e entrar na pista na mão”.
Essa última melhoria viria acompanhada de outros investimentos, como a ampliação das marginais, que igualmente serviriam para reduzir o fluxo na rodovia e facilitar o tráfego entre os bairros e as empresas. Também seria feita uma ciclovia, que faria a ligação desde o viaduto da BR 277 até o distrito industrial Atalaia, na saída para Pitanga.
A alternativa já tem viabilidade mas não há previsão para que seja executada.
http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/guarapuava/11,23994,04,05,com-trafego-lento-e-crescente-numero-de-acidentes-pr-466-segue-sem-obras-previstas.shtml
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