7 de jan. de 2013

CIDADES DO PARANÁ PODERÃO PERDER AMBULÂNCIA DO SAMU.


Ambulâncias viabilizadas pelo Ministério da Saúde há cerca de dois anos e não foram utilizadas corretamente e, por isso, poderão ser remanejadas para outros municípios. Ivaiporã e Paiçandu estão nessa situação.


Vários municípios do Paraná poderão perder ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que fazem parte do programa de regionalização do serviço. As ambulâncias, viabilizadas pelo Ministério da Saúde há cerca de dois anos, não foram utilizadas corretamente e, por isso, poderão ser remanejadas para outros municípios, segundo o governo federal. Em Ivaiporã, a cerca de 155 quilômetros de Maringá, duas ambulâncias eram utilizadas de forma irregular. Uma delas nunca saiu do pátio da prefeitura, segundo o atual secretário de Saúde, Luiz Carlos Favarim. A outra, que deveria ser usada como Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, substituía o ônibus da pasta no transporte de pacientes para outras cidades. “Isso é ilegal, mas só tomamos ciência da situação agora. Vamos tentar reverter essa situação”, afirmou o secretário em entrevista por telefone à Gazeta Maringá. O mesmo problema é enfrentado por Paiçandu, a cerca de 16 quilômetros de Maringá, onde a falta de profissionais qualificados inviabiliza o uso de uma ambulância oferecida pelo governo federal e que beneficiaria cinco outras cidades, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Em entrevista à RPC TV, Sandra Costa afirmou que o município espera um prazo maior para realizar concurso e contratar pessoal. O diretor da 15ª Regional de Saúde, Kazumichi Koga, afirmou à RPC TV que prefeitos e secretários dos 30 municípios devem se reunir em março para definir como o Samu será reestabelecido na região. Ele disse que os custos e o financiamento do serviço farão parte da pauta de discussão. Leia mais: Gazeta do Povo (Blog central)

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