30 de jul. de 2013

comer ovo faz o mesmo mal à saúde que o vício do cigarro

É difícil acreditar, mas pesquisadores da Universidade Ocidental do Canadá acreditam que comer ovo faz o mesmo mal à saúde que o vício do cigarro. Você acha possível que seu omelete de cada dia prejudique tanto o seu coração?
Um estudo recente descobriu que quanto mais gemas de ovos as pessoas comem, mais grossas ficam as paredes de suas artérias, fato que se torna indicador do risco de doença cardíaca. Assim, o efeito de comer ovos é quase tão ruim quanto o de fumar cigarros.

No estudo, os pesquisadores mediram a placa carótida acumulada nas artérias de 1.231 homens e mulheres, com idade média de 62 anos. Os participantes preencheram um questionário detalhando hábitos de vida, incluindo o uso de medicamentos, tabagismo e o consumo de gemas de ovos.
A pesquisa mostrou que após os 40 anos de idade, os problemas cardíacos foram mais evidentes em pessoas que comiam mais ovos, numa média de três ou mais gemas por semana. Entre os 20% dos participantes que comeram mais ovos, a placa acumulada da carótida foi cerca de dois terços maior do que a dos ​​fumantes. Os pesquisadores concluíram que o aumento da placa ocasionada por comer ovos "segue um padrão semelhante ao do cigarro."
Essa situação demonstra risco para ataques cardíacos e derrames. Com o acúmulo da placa nas artérias, elas engrossam e diminuem o espaço para o sangue fluir, forçando o coração a bombear com mais força. Se as placas se tornam instáveis, elas podem se romper e formar coágulos capazes de interromper o fluxo sanguíneo para o cérebro. Esse processo pode causar um acidente vascular cerebral ou um ataque cardíaco.
O estudo aponta a necessidade do controle rigoso do colesterol na dieta diária. Segundo as diretrizes alimentares do governo, é recomendado que os adultos não consumam mais do que 300 mg de colesterol por dia. Um ovo inteiro contém cerca de 180 mg de colesterol, cerca de dois terços do valor diário recomendado.
No caso de diabéticos, o consumo de apenas um ovo por dia, aumenta o risco coronário de duas a cinco vezes. O estudo foi publicado na revista Atherosclerosis.

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