15 de ago. de 2012

Esposa de candidato dá a sua versão sobre agressão à adolescente


Sonia Bruger, esposa do candidato a prefeito Nacir Bruger, no município de Turvo, contesta a denúncia feita pela adolescente T. P.T, 17 anos, de que foi agredida após publicações no seu perfil no Facebook. Sonia, tão logo soube da notícia, procurou a redação da REDE SUL DE NOTÍCIAS, na tarde desta quarta-feira (15) para esclarecer a sua participação no caso.


De acordo com Sonia, após ter imprimido a postagem foi até a casa da adolescente para conversar com sua mãe já que a menina é menor de idade, por saber que quem vai responder judicialmente será a sua mãe.
“Me coloquei no lugar de mãe e por saber que em muitas não temos ciência do que nossos filhos fazem quando estamos ausentes para trabalhar”. Após refletir sobre a situação Sonia disse que foi até a residência da menina.”Chegando lá encostei o carro na frente, desci, bati palmas e fiquei esperando alguém aparecer. Fiz isso por duas vezes. Quando olhei para frente a distância de duas ou três casas tinham três mulheres fazendo evangelização e um aveio em minha direção. Quando chegou perto constatei e vi que era a menina. Perguntei se sua mãe estava em casa. Ela disse que não. Perguntei qual era o seu nome e sobrenome. Continuei em pé na rua ao lado do carro. Em nenhum momento entrei na casa e tenho testemunha disso. Após me responder quem ela era falei que estava ali para dar conhecimento à sua mãe das postagens feitas por ela na Internet e que as considero uma grave acusação contra o meu marido e pais dos meus filhos”, relata.


“Após esse comentário entreguei o papel impresso em suas mãos e pedi que repassa para sua mãe, pois após isso iria entrar com recurso legal conta o ato. Ela com papel em dobrou, dobrou e viu que sua irmã vinha em nossa direção e colocou o papel no bolso da japona. Quando sua irmã chegou perguntou o que estava acontecendo. Eu respondi que estava ali para dar ciência do que a menina estava postando na Internet. Quando a menina guardou o papel no bolso a sua intenção era de escondê-lo da irmã. Desta forma, eu fui retirar o papel do seu bolso e ela disse: não toque em mim. Apenas respondi: eu só quero pegar o papel que é meu e com um gesto tranquilo apenas retirar o papel do bolso dela e entreguei à sua irmã. Ao ler o conteúdo da conversa prontamente me pediu desculpas e disse que queria conversar. Eu ainda comentei com ela: só quero entregar o papel à sua mãe para saber o que está acontecendo e contar que vou tomar as providências legais. Fui para o carro. As duas entraram na casa e a irmã lendo o papel e eu saí de carro parando perto de uma das mulheres que evangelizava e contei o fato”, diz. “Como houve agressão com lesões corporais, inclusive, se o único contato que tive com a menina foi retirar o papel do bolso? Se tivesse acontecido isso, será que essa terceira pessoa e mais uma que estava comigo no carro não teriam visto? questiona. "Sendo formada e pós graduada em serviço social conheço muito bem o Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente (ECA) e por isso preservo o meu conceito ético e profissional", observa.

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