19 de out. de 2012

Energia e Copel querem entrar na disputa pela compra do Grupo REDE


A Energisa em parceria com a paranaense Copel, vão insistir para entrar na disputa pela compra do controle do endividado Grupo Rede Energia.
O anúncio desse interesse foi feito à Anatel (Agência Nacional de Energia Elétrica. O grupo está com 08 de suas 09 distribuidoras de energia sob intervenção pelo governo federal desde o fim de agosto. O Grupo Rede possui uma dívida total estimada em R$ 5,7 bilhões. Segundo o diretor de Relações com Investidores da Energisa, Maurício Botelho, o aporte necessário para recuperar todo o Grupo Rede tende a ser maior que os R$ 773 milhões estimados no plano de recuperação do atual controlador. O plano de Energisa e Copel para o Grupo Rede prevê aportes financeiros iniciais na companhia, segundo comunicado ao mercado da Energisa nesta quarta-feira à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

As distribuidoras da holding distribuem energia em 34% do território nacional, uma área com cerca de 20 milhões de habitantes, incluindo Guarapuava. De acordo com informações, o faturamento bruto anual é da ordem de R$ 11 bilhões.

A indicação de interesse de Energisa e Copel no Grupo Rede ocorre menos de uma semana depois de CPFL e Equatorial Energia terem assinado um memorando de entendimentos viando assumir o controle indireto do Grupo Rede. Segundo o presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, a CPFL e a Equatorial tem exclusividade nas negociações até o final de 2012, com o empresário Jorge Queiroz Junior, controlador do Grupo Rede, o que dificulta a proposta quee stá sendo feita pelo Grupo Rede apresentada por Energisa e Copel diretamente à Aneel.

Pelo regime de intervenção decretado em 08 das 09 distribuidoras do Grupo Rede em 31 de agosto, a companhia teria dois meses para apresentar um plano de reequilíbrio financeiro. Se for viável, a Aneel aprova a proposta e a intervenção é suspensa. Sem isso, depois desse prazo, os interventores podem negociar diretamente a venda dos ativos.

Ainda conforme o documento, que não traz valores, a operação seria feita de forma a garantir a continuidade da distribuição de energia e demais atividades e compromissos decorrentes das concessões do Grupo Rede, assim como plano de reestruturação e saneamento para o médio e longo prazos.

A REDE SUL DE NOTICIAS procurou a diretoria da Rede-Companhia Força e Luz do Oeste em Guarapuava, mas o responsável não encontrava-se na empresa.(RSN)

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