22 de dez. de 2012

Iapar faz avaliação do milho safrinha

O documento, com 144 páginas, oferece parâmetros para a escolha das cultivares de melhor desempenho
O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) já disponibilizou, para produtores e técnicos interessados no plantio da próxima safrinha de milho,  o boletim  “Avaliação Estadual de Cultivares de Milho”, com 114 páginas. A publicação é dos pesquisadores Pedro Sentaro Shioga, Antonio Carlos Gerage, Pedro Mário de Araújo e Rodolfo Bianco. A obra poderá ser baixada gratuitamente no endereço www.iapar.br, também é possível adquirir a versão impressa, por R$ 5.
O principal objetivo é oferecer parâmetros para a escolha das cultivares de melhor desempenho, além das mais adaptadas às diferentes condições de solo e clima do Paraná. De acordo com os autores, as informações poderão subsidiar diferentes segmentos da agricultura, visando manter a sustentabilidade do sistema produtivo no Estado.
O produtor poderá acompanhar resultados de avaliações realizadas na safrinha 2012, envolvendo 31 cultivares convencionais, 11 superprecoces e 20 precoces e 43 Bt, destes, 17 são superprecoces e 26 precoces.

BT
As cultivares Bt são aquelas geneticamente modificadas, porque contêm genes da bactéria Bacillus thuringiensis. Dessa maneira, as plantas passam a codificar uma proteína capaz de matar a lagarta-do-cartucho, quando ingere folhas dos pés de milho.

Prós e contras
Segundo o boletim, para os agricultores, a safrinha é um plantio de risco, pois durante o período de cultivo, a lavoura fica sujeita a eventos climáticos que podem reduzir ou prejudicar totalmente a produção. Na avaliação, foi registrado baixo volume de chuvas em fevereiro, março, maio, julho e agosto. Em abril e junho houve precipitações elevadas.

Alternativa
Para reduzir o risco de perdas devido às irregularidades climáticas, os pesquisadores recomendam escolher variedades mais adaptadas, e o boletim traz informações referentes. Escalonar o plantio, utilizar a população de plantas indicada para cada cultivar, praticar adubações equilibradas e acompanhar atentamente os serviços de previsão climática são alguns dos cuidados.
A publicação recomenda também a escolha de cultivares mais resistentes a doenças e a prática do monitoramento rotineiro da lavoura, aplicando o controle químico apenas se necessário.(correio do povo)

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