13 de mar. de 2013

CONCLAVE - Primeira votação termina sem eleger o Papa


O Cardeal João de Aviz,  que viveu a infância em Borrazópolis discutiu   com Tarcisio Bertone, ex-secretário de estado do Vaticano

Como era previsto pela maioria, a fumaça que saiu da chaminé da Capela Sistina, no fim do dia desta terça-feira (12), era preta, o que significa que o papa não tinha sido escolhido ainda. Em um Vaticano blindado por mil agentes de segurança, começou o rito da igreja que escolhe o papa. Bem cedo, os cardeais começaram a deixar a casa Santa Marta em direção à Basílica de São Pedro.  Às 10h da manhã no Vaticano, 6h em Brasília, os cardeais entraram para a missa que abriu o conclave. As roupas, a liturgia em latim e coro de vozes deram a justa comoção a um acontecimento raro na história da igreja.  A Capela Sistina, com a força dos afrescos geniais de Michelangelo, foi entregue aos 115 cardeais eleitores. A porta foi fechada às 17h34. Depois, o silêncio, quebrado apenas pelos rumores da praça, da pequena multidão que esperou pela fumaça mensageira até as 19h42. A tradição e as previsões se confirmaram. Fumaça preta na primeira votação deste conclave, considerado um dos mais incertos dos últimos 100 anos. A praça reagiu, teve pressa em conhecer o novo papa.   Na última reunião de congregação, nesta segunda, Dom João Braz de Aviz teria discutido com Tarcisio Bertone, ex-secretário de estado do Vaticano. Dom João teria falado claramente do seu descontentamento com o Banco do Vaticano e a cúria romana. Mas Dom Odilo Scherer teria defendido a cúria. Tosatti, a principio, pensou que Dom Odilo perderia votos com isso. Mas depois repensou: “Talvez até ganhe mais apoio. E continua um candidato forte.”
CONCLAVE - Na quarta-feira podem ocorrer quatro votações

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