7 de mai. de 2013

Com tráfego lento e crescente número de acidentes, PR 466 segue sem obras previstas

O DER possui vários projetos e estudos de melhorias que resolveriam ao menos em parte os problemas da rodovia, que se tornou um dos maiores corredores de transporte do Paraná

Trafegar pela PR 466 se tornou um desafio para os motoristas, em especial nos horários de pico. No trecho urbano em Guarapuava, diariamente o trânsito se adensa até quase congestionar, e o fluxo cai para menos de 30 km/h, fazendo com que o trajeto de 2,7 km entre o posto da Polícia Rodoviária Estadual e o viaduto da BR 277 leve até seis minutos para ser percorrido.

Mas a situação é pior para quem precisa atravessar a via para entrar nos bairros Primavera e Xarquinho ou no distrito industrial Guaratu. Há motoristas que se queixam de esperar mais de cinco minutos nos trevos de acesso antes de conseguirem cruzar a pista.
“Com certeza o pior horário é logo cedo, quando estamos chegando ao trabalho, e no final da tarde, na saída. A pista fica congestionada, e o trânsito, extremamente lento”, reclamou o gerente de logística de um mercado atacadista do distrito industrial, Neori Stresser de Almeida.
Para os trabalhadores, o trânsito lento dificulta o acesso às firmas. E para as empresas, atrasa o transporte de insumos e o escoamento de produtos acabados. “Antes tínhamos o acesso direto para a BR 277, pelo outro lado do distrito. Mas ali foi fechado, porque era muito perigoso e resultava em muitos acidentes. E como a marginal também está em mau estado, a única saída para os caminhões acaba sendo a PR 466”, queixou-se o proprietário de uma fábrica de móveis, João Amarildo de Paula.
Melhorias
Há várias alternativas em estudo no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) para amenizar o trânsito no trecho urbano da PR 466 em Guarapuava.
A opção mais simples segundo o DER seria construir passagens em desnível (trincheiras) nos cruzamentos da PR 466 com os acessos aos bairros e o distrito industrial. “Com isso, se evitariam os confrontos, porque não se cruzaria mais a rodovia”, explicou o gerente técnico da superintendência regional de Ponta Grossa (que abrange Guarapuava), engenheiro Ricardo Fiuza. “E para entrar na rodovia, o motorista já pegaria o tráfego na mão. Então, nesse caso, você já diminui 50% dos problemas. Ele vai passar por baixo da via e entrar na pista na mão”.
Essa última melhoria viria acompanhada de outros investimentos, como a ampliação das marginais, que igualmente serviriam para reduzir o fluxo na rodovia e facilitar o tráfego entre os bairros e as empresas. Também seria feita uma ciclovia, que faria a ligação desde o viaduto da BR 277 até o distrito industrial Atalaia, na saída para Pitanga.
A alternativa já tem viabilidade mas não há previsão para que seja executada.

http://www.diariodeguarapuava.com.br/noticias/guarapuava/11,23994,04,05,com-trafego-lento-e-crescente-numero-de-acidentes-pr-466-segue-sem-obras-previstas.shtml

Nenhum comentário:

Postar um comentário

.

.