24 de jul. de 2013

Governo federal investe R$ 77 milhões no Paraná no programa de combate ao crack

O governo federal está disponibilizando R$ 77 milhões para o Estado do Paraná e cinco municípios que aderiram ao programa “Crack, é possível vencer”. São cerca de R$ 12 milhões para aparelhamento e capacitação de profissionais de segurança pública; R$ 59 milhões para a ampliação e fortalecimento de redes e atenção ao usuário de drogas e R$ 4,5 milhões para a capacitação de educadores e técnicos que trabalham no atendimento às pessoas com dependência química.

Segundo Gleisi Hoffmann, o enfrentamento à questão do crack deve ser compromisso de todos, governo federal, estadual e municipal. “Esta droga destrói a dignidade do ser humano e temos o dever de atuar em parceria para recuperá-lo”.

O estado do Paraná e sua capital Curitiba aderiram ao Programa Crack em julho de 2012, no primeiro grupo de estados prioritários. Em 17 de maio de 2013, durante o Encontro dos Novos Prefeitos e Prefeitas no Expotrade Convention Center, assinaram a adesão ao programa os municípios de Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel e Foz do Iguaçu.

Programa federal do crack chega a todos os estados brasileiros

No próximo dia 6 de agosto, mais seis estados da Federação assinam com o governo federal adesão ao Programa “Crack, é possível vencer”, completando com isso todos os estados brasileiros. No mesmo dia, 16 municípios desses estados também fazem adesão, elevando para 87 o número de municípios que já participam do Programa.

CRACK, É POSSÍVEL VENCER – O Programa

O crack vem avançando na maioria dos centros urbanos no país, alcança cidades do interior e mesmo zonas rurais, o que exige uma abordagem abrangente e o desenvolvimento e ações articuladas que contemplem a prevenção do uso, o cuidado ao usuário e o enfrentamento do tráfico de drogas.

Neste cenário, o governo federal lançou no dia 7 de dezembro de 2011 o “Programa Crack, é possível vencer” que prevê recursos da ordem de R$ 4 bilhões e tem o objetivo de prevenir o uso e promover a atenção integral ao usuário de crack, bem como enfrentar o tráfico de drogas.

Atua em três eixos: a prevenção que é feita através da Secretaria Nacional Antidrogas do Ministério da Justiça; o cuidado que trata da ampliação do acesso às redes de atenção à saúde e assistência social, a cargo do Ministério da Saúde e Ministério do Desenvolvimento Social; e o Eixo Autoridade que tem como finalidade a redução da oferta de drogas ilícitas no Brasil, tanto no âmbito nacional como local, tarefa de responsabilidade da polícia federal, polícia rodoviária federal e Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Um comentário:

  1. Fui Monitor em uma Comunidade Terapêutica para Dependentes Químicos.
    Não me adaptei ao programa, eu era Técnico de Enfermagem na época, pois nunca usei drogas e todos os Monitores foram tratados em Fazendas Terapêuticas—ex-usuários.
    O que eu quero dizer :
    PRECISAMOS COMBATER, SIM, O CRACK E OUTRAS DROGAS COM URGÊNCIA.
    MAS EU ACHO UMA INCOERÊNCIA MUITO GRANDE GASTAR TANTO PARA COMBATER A CAUSA.
    A IMPRESSÃO QUE FICA É:
    “SE COMBATER A ORIGEM- (OS TRAFICANTES)- ACABAM-SE OS DEPENDENTES, AS CLÍNICAS E COMUNIDADES TERAPÊUTICAS, OS MONITORES, COORDENADORES, DIRETORES, PSICÓLOGOS, PSIQUIATRAS E TODA A ESTRUTURA CRIADA EM TORNO DESSE PROBLEMA SOCIAL.”
    OUTRA IMPRESSÃO QUE E X I S T E:
    “TEM QUE EXISTIR DEPENDENTES QUÍMICOS PARA QUE SE MANTENHA TODA UMA ESTRUTURA DE ATENDIMENTO E EMPREGO TAMBÉM.”
    POR FAVOR, BRASILEIROS QUE SÃO COERENTES, ESTAMOS VENDO UMA REVIRAVOLTA E O DESPERTAR DO POVO NAS RUAS, VAMOS MUDAR ESSE QUADRO- -COERENTEMENTE- - E NOS DEIXAR UMA OUTRA IMPRESSÃO, MAIS SAUDÁVEL, POIS EU ESCREVO EM NOME DE (216) DUZENTAS E DEZESSEIS PESSOAS.

    GRATOS;
    RAMYDHUR E 216 BRASILEIRO QUE NÃO ADMITEM ESSE QUADRO VICIOSO.

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