Zampier se posiciona a respeito das manifestações

Durante a VIII Conferência Municipal de Assistência Social, que foi realizada em Pitanga, no dia 26 de junho, o prefeito Altair José Zampier se posicionou a respeito das manifestações que vêm ocorrendo no Brasil. Para ele, o ato de se manifestar sem vandalismo é muito importante para o país, no entanto, defendeu que as pessoas devem ir para dentro da política. “Sou favorável e concordo. Além disso, acho louváveis as manifestações pacíficas promovidas nos municípios, mostrando a indignação contra a corrupção e com as coisas erradas que existem nos políticos, mas tem bons políticos”, comentou.

Zampier disse ainda que as pessoas não podem só manifestar e parar. Para ele, a população deve procurar conhecer o orçamento dos municípios. “Saber o quanto o município tem para gastar, o quanto arrecada e para onde está indo o dinheiro público. Quando venho a uma conferência e vejo tantas pessoas discutindo e buscando melhorias, percebo que se trata de uma revolução silenciosa de pessoas que não estão acomodadas, e sim trabalhando, dando o próprio tempo e colaborando com sugestões e ideias. Isso me anima em Pitanga!”, disse.

O prefeito de Pitanga acredita que, se a massa popular se movimentar com força para participar ativamente da política e analisar o currículo dos candidatos, no momento de votar, vai mudar o Brasil. “Veja o currículo da vida do cidadão! Ninguém nasce no dia da eleição. Todos têm uma história de vida”.

Zampier aproveitou para convidar aqueles que, segundo ele, acham que podem contribuir. “Ajudem na administração conhecendo o orçamento, participando das conferências e das audiências públicas”. Ao ser questionado sobre a necessidade de uma reforma política no Brasil, Zampier opinou que o país está atrasado nesta reforma. Para ele, o sistema político não aguenta mais eleição de dois em dois anos. O prefeito de Pitanga acredita que seria necessário unificar as eleições de presidente, governador, deputado, prefeito e vereador, e transformar o mandato que é de quatro anos para cinco, sem reeleição. “Se em cinco anos um deputado, vereador, governador, presidente e prefeito trabalharem nos projetos e não executarem tem que mudar. Se tiver indo bem tem que manter o grupo. Mas precisamos urgente de uma reforma política”, finalizou.

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