22 de jan. de 2013

Agrônomo de Manoel Ribas alerta sobre ataque da lagarta na soja

O engenheiro agrônomo Fernando Mauro Soster de Manoel Ribas, responsável pelo departamento técnico da unidade da Coamo em Ivaiporã, disse que, há cerca de 20 dias, a maior parte das lavouras da região sofreu um ataque intenso das lagartas.
Duas delas foram identificadas: a lagarta da maçã do algodão e a lagarta da ponta da espiga do milho. Por algum motivo, mudaram os hábitos alimentares e, agora, atacam os grãos de soja. Uma terceira espécie de lagarta não identificada também foi encontrada nas lavouras, mas com um nível de infestação menor. A princípio trata-se do segundo ciclo de ataque nesta safra de verão. A orientação é que os produtores façam uma vistoria mais minuciosa nas plantas, especialmente nas vagens. Ao menor sinal do ataque os cuidados devem ser tomados. O agrônomo explicou que não foram identificadas as causas do desequilíbrio que fizeram com que essa praga mudasse de hábito. Também ainda não foi possível descobrir de onde vieram as lagartas que atacam a maçã do algodão, uma vez que não existem mais lavouras dessa cultura na região. “Estamos trabalhando junto aos órgãos de pesquisa para obter respostas. A praga existe e temos que combatê-la”. Caso o produtor não faça o controle, os prejuízos podem ser consideráveis. Como a lagarta come diretamente o grão, a produção é afetada. “Se o produtor não fizer o controle, as perdas podem passar de 15%”, alertou Soster. (Paraná centro)

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